Este texto abaixo, de certa maneira ingênuo, pois contava eu nos meus vinte anos, faz parte de uma época em que achava que poderia ser um grande escritor. O valor dele não está na pretensão de ser escritor, mas de ter sido o primeiro texto escrito por mim sem que ninguém o exigisse. Saiu da vontade de escrever para homenagear uma Banda, os Beatles, e um grande músico, John Lennon, que na época fazia pouco tempo que tinha sido assassinado. Este texto, para mim, é um marco da possibilidade de poder escrever e poder passar uma emoção, além de gostar muito dele!!!
Não vivi sua época
Mas suas canções
Trazem um som
De grandes esperanças.
Suas vozes soam como trombetas
Para a vitória de uma grande guerra
A revolucão dos que pedem a paz.
Hoje no meu tempo atual
Transporto-me para o seu
Com uma clara meditação
Não vejo mal nisso.
Mesmo que seja
Um jovem do seu futuro
Sinto-me muito bem.
Hoje um morreu
Morreu cantando
Parem a violência
A guerra
Mas ela foi mais forte.
Você morreu
Mas não esqueci de você
A paz não morre
Nem será destruída.
Talvez um dia
Como Deus escreveu
Todos nós estaremos
Em um mundo espiritual
Onde não haverá violência.
Acho que a música
Os que cantam
Trazem alegria as pessoas
Então eu ou ninguém
Verá mal nisso.
Cantar é sentir, é viver, é animar
É o falar sobre tudo
É o gritar
A quem ouve
A fala do coração
Quando o coração está presente.
Imagino vocês como ídolos
Que despertaram no coração das pessoas
O grito para a vida
Ligou a chama de cada um.
Chama essa que queria ouvi-los cantar
Cantar canções de amor
Canções de Amor.
Ivan Leite - Santo André - 09 de agosto de 1981 - Inverno - 14h39min
Um comentário:
Muito bom seu poema, Prof. Ivan. Eu havia lido há alguns dias, mas voltei agora para novamente decifrar suas ideias. Parabéns!!!
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